174ª Concentração MGCP

21 Maio 2022
Palmela
Nacional

Por sugestão de Luís Antunes fomos até Palmela para visitar o Castelo / Fortaleza, almoçar na Dona Isilda e provar o Arrabidine que, com matéria-prima local e até ao séc. XIX, foi produzido pelos Franciscanos Alcantarinos do Convento da Arrábida.

Dezasseis viaturas MG compareceram no encontro, incluindo o mais recente MGF de Lídia e Vasco Campos.

A visita guiada ao conjunto arquitetónico constituído pelo Castelo, Convento e as igrejas de Santiago e Santa Maria fez-nos recuar ao período Neolítico, altura em que se iniciou o povoamento da região pelos romanos e depois pelos visigodos e mouros. A Fortaleza moura original terá sido construída em algum momento do século 8 ou 9 e foram as forças de D. Afonso Henriques que a tomaram em 1147, o mesmo ano da reconquista de Lisboa, Sintra e Almada.

De seguida, o seu filho D. Sancho I doou a vila à Ordem Militar de Santiago e do séc. XIII até ao XVII os reis, D. Dinis, D. João I e D. Pedro II, promoveram obras de ampliação e de reforço defensivo.

Com os estragos causados pelo terramoto de 1755 e a extinção das Ordens Religiosas em 1834, o Castelo foi ocupado pelo Exército Português e por isso ali se faz hoje homenagem a Hermenegildo de Brito Capelo (1841-1917), notável explorador em África e filho do então Comandante da guarnição, o Major Félix Gomes Capelo.

Dali ao restaurante Dona Isilda foi um saltinho e estacionados os carros em tapete relvado, houve tempo para a degustação de uma grande mostra da cozinha tradicional portuguesa.

Por último, saindo em caravana, fomos até A Casa do Arrabidine onde elementos da família Lima Fortuna nos aguardavam para que Sofia nos contasse a história de três gerações produtoras de digestivos e licores e nos desse a provar o Bicabagaço e os Arrabidine branco e tinto.