
Desejada, adiada e finalmente organizada. Foi o que aconteceu com esta Concentração, a primeira a ocorrer em dias da semana.
Na quarta-feira, começámos as atividades com a visita aos “Chocalhos Pardalinho”, para descobrirmos os segredos da arte chocalheira declarada pela UNESCO, em dezembro de 2015, como Património Cultural Imaterial da Humanidade com Necessidade de Salvaguarda Urgente e assim acompanharmos todo o processo de fabrico de um chocalho artesanal. Trata-se de uma arte manual portuguesa ancestral que encontra mercado em Portugal, Espanha, França e África.
Depois, num terreiro de terra batida, fizemos uma Gincana e um Slalom com muito pó pelo ar e sob o olhar atento de algumas famílias ciganas.
Na “Herdade Vale da Rosa” encontrámos uma refrescante bebida de boas-vindas degustada ao som do “Cante Alentejano”, também ele já considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. O almoço foi uma agradável surpresa porque nos foi servido à sombra de parreiras carregadinhas de enormes cachos prontos para a apanha. Desde a sua fundação, em 2000, e devido aos investimentos feitos na expansão da vinha, a empresa já supera as 6000 toneladas de produção do seu produto de excelência: as uvas de mesa sem grainha. Depois de bem instalados na Europa, Angola e Brasil já entraram no grande mercado Asiático.
O resto da tarde foi passada na esplanada do restaurante de apoio à piscina da Markádia, com vista sobre a albufeira da barragem de Odivelas, onde jantámos enquanto ocorria um magnífico pôr do sol.
Depois de uma noite tranquila e repousante no Hotel D. Jorge, em Grândola, viajámos para Alcácer do Sal onde, junto ao Castelo e à Pousada D. Afonso II, nos reunimos com os outros Sócios participantes por um dia.
Uma responsável do Gabinete de Turismo local, a simpática Dr.ª Rita Torres, já nos aguardava para orientar as visitas:
- À Cripta Arqueológica que, localizada no subsolo do Convento de Aracoelli, revela vestígios da Idade do Ferro (cerca do séc. VII A.C.) e estruturas da civilização romana e da ocupação muçulmana;
- À Igreja de Sta. Maria do Castelo, a igreja matriz, que, bem como a maioria dos edifícios religiosos medievais da cidade, deve a sua fundação à Ordem de Santiago que, provavelmente, a terá erigido após a reconquista em 1217;
- Ao Museu Municipal Pedro Nunes instalado na Igreja do Espírito Santo junto ao rio Sado;
- À Igreja de Santiago, cujo interior coberto por azulejos do século XVIII contam a história de alguns dos milagres realizados pelo Santo.
A pé e a caminho do restaurante Néne fomos ouvindo falar do significado de alguma toponímia e da história de alguns edifícios.
Ao almoço, tivemos uma “sopa de garoupa” incrível, que encerrou a diversificada mostra gastronómica do Alentejo que passou pela açorda de cação, pelas migas com carne de alguidar e pela típica Pinhoada regional.
Após o almoço entregaram-se as taças aos 3 primeiros classificados na presença e com a ajuda de Hipólito Cabaço que substituiu o seu amigo de sempre, o Sr. Eng.º Francisco Almeida. A ambos deixamos um agradecimento porque ambos foram preciosos auxiliadores.
Classificações:
Gincana (classe única) |
Class. final |
Slalom (classe única) |
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Nome do Sócio
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Melhor tempo (sec)
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Nome do Sócio
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Melhor tempo (sec)
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Isabel Tinoco
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24.03
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1º
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Isabel Tinoco
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18.69
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José Gil
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24.43
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2º
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José Gil
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18.78
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Luís Antunes
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24.72
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3º
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J. Preces Diniz
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19.16
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Celestino Guerreiro
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26.47
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4º
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Luís Antunes
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20.63
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Cândida Fernandes
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28.50
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5º
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Celestino Guerreiro
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20.93
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J. Preces Diniz
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Desclassificado
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6º
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Cândida Fernandes
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23.16
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Armando Féria
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Não participaram
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Armando Féria
|
Não participaram
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Eduardo Silvestre
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Eduardo Silvestre
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